terça-feira, 28 de abril de 2009

mais um episódio da série: um garçom em minha vida

Houve um tempo em que um certo bar era a felicidade de sexta-feira.
Não é o mesmo bar de hoje... mas era tão bom ou melhor que o atual.
Lá todas encontravamos música boa, shows de qualidade, as amigas...
De lá, mais de uma vez, saímos para encontrar o sol...
Lá fizemos nossos aniversários, organizamos festas e arrumamos mais histórias pra contar..
algumas de nós encontravam mantinhas...
outras, bicho-grilos que não fugiam...
outras encontravam os mesmos de sempre...
eu encontrei o garçom!
ele não se destacava por usar uniforme...
e muito menos se destacava pela quantidade de velhos e/ou casados no bar...
ele se destacava porque seus mais de 1,90m e sorriso cativante faziam parar o trânsito... pelo menos o meu trânsito...
logo na primeira vez que bati o olho disse: "eu quero esse homem!"
foi curto o tempo entre a troca de olhares e a aproximação...
foi ali no bar mesmo... executei um sequestro antes do fim do expediente...
entramos no carro
precisavamos largar em casa a amiga e moço que dava barrinhas de cereal caseiras no café da manhã...
- Alguém tem condições de dirigir?!
Ninguém tinha!
Era o início de uma cizenta manhã de sábado... uma excelente manhã de sábado

Obviamente, como não podia deixar de ser, esse rolo foi responsável por uma série de incidentes que merecem destaque
... uma blusa que quebrou
... as piadinhas feitas pela dona do bar
... a lateral do meu carro batida
... uma pele radiante e uma Gabi cantarolante em um sábado chuvoso
... mais uma história pra contar aqui

Fetiche...

Todo mundo tem uma fantasia, não importa se ela é comum ou excêntrica, todo mundo tem a sua.

 A minha, por exemplo, é homem de uniforme. Pode ser Marinheiro, Piloto, Bombeiro, Garçom... Médico, basta estar de uniforme, para eu olhar diferente.

Acho que foi por isso, que durante tanto tempo, tive um caso com o garçom. Inclusive nos períodos mais conturbados da minha vida, lá estava ele... Pronto para me “servir”...

Passava por lá para tomar uma cerveja, antes ou depois da festa, sozinha ou acompanhada, com a certeza, que sempre seria bem “servida”.

Talvez por comodidade, pois Porto Alegre não tem mais Porto e fica difícil encontrar um Marinheiro por aí.

Ou por falta de oportunidade de esbarrar em um Piloto belíssimo, quando embarcava no avião.

E como não posso ficar doente toda hora....

 E nem botar fogo no apartamento a todo o momento... Acabei ficando com o garçom, assim resolvia dois problemas de uma só vez.

Alguém com tempo???

Acabo de ler que a Angelina Jolie está sem tempo para o Brad Pitt. Alguém se candidata??? Eu tô largando emprego, cachorro, gato e papagaio. A gente quase faz isso por uns chinelões.... Imagina 1m90cm desocupado...
Helen

segunda-feira, 27 de abril de 2009

uma Sexta-feira (parte II)....

há quem me dissesse que a primeira parte desta história era uma tentativa de mostrar o quanto eu estava por cima da carne seca... hahahahaah... só gargalhando... quem conhece a segunda parte sabe o quão frustrante foi esta noite pra mim. Ao que interessa:
"mal um se afasta e ELE se aproxima...
quem é ele? um colega de aula, gato, charmoso, pinta de inteligente, meio bicho grilo (o que não faria dele o meu tipo, mas achei que valia a exceção)
um pouco de papo nada a ver, fala-se sobre o tempo, as aulas, a música... ele me tira pra dançar
ele tem aquela pegada... aquela, sabe?! que dá vontade de desmanchar...
entre danças, papos e cervejas rola um beijo, um não, vários!!!
- Vamos embora daqui?
- Vamos!
vou pagar... encontro ele na rua... chegamos até o carro e acontece o inexplicável:
- Para onde vamos?
- Sei lá... pra tua casa?!
- Ah tá... nos encontramos lá... (ele sai andando... eu não sei, e depois dessa não quero saber, onde é "lá")
Esta fuga sem explicação só me faz crer que os bicho grilos não são pra mim...
esta sexta-feira eu preferia ter esquecido... mas preferi compartilhar aqui...

domingo, 26 de abril de 2009

Sociedade 1

Estão as duas amigas num bar. Entra o Fulaninho.
Amiga 1: Ai, o Fulaninho ta dando em cima de mim.
Amiga 2: É mesmo? Ai, pega então que ele é bom.
Amiga 1: Será? Hm, não parece grandes coisa.
Amiga 2: Sim, to te dizendo.
Quase duas semanas depois:
Amiga 1: Peguei o Fulaninho ontem.
Amiga 2: Hm, e aí, comeu?
Amiga 1: Ainda não.
Uns meses depois:
Amiga 2: nem sabe quem tava por aí...
Amiga 1: quem?
Amiga 2: o Fulaninho... veio me trovar no msn. Queria me encontrar, disse que tava indo embora.
Amiga 1: ai não creio.
Amiga 2: sim! Quis até fazer uma DR... ninguém merece. Vai se f***! Que que ele acha? Que vai ter uma FG em cada estado? Ah! Pode esquecer...
Amiga 1: haha! Ele não falou que o sexo de vocês era ótimo, que era o que ele procurava? Blá blá blá?
Amiga 2: hahaha! Certo!

O barulho dos outros

Morava num apartamento. Acima do meu ouvia sempre gemidos, aos finais de semana, aos dias de semana. Sempre.
Me mudei e... silêncio. Bom. Barulho agora só o meu.... hahaha
Quinze dias de seca. Vida atrapalhada. TPM. Fúria. Reflexões: Deus me quer para a Santa Igreja, só pode.
Trabalhando no computador. caralho!!! Tem alguma mulher sendo espancada no apartamento do lado. Filho da puta!!! Não posso acreditar que em plena quarta-feira, às 7 da manhã, tem algum barbado quebrando a mulher.
Peraí, o som mudou... O que? Não... Não é póssível... nada de espancamento!!! Eles estavam trepando!!! Vou para a janela ter certeza (não gente, eu não tava curiosa... Só recalcada!!!). Quando ponho a carona para fora mais 2 vizinhos (desta vez um casal) observavam, atentos, a janela em frente a minha.
A mulher me olha (eu muito constrangida, afinal, o barulho era dos outros, não meu. Eu não tinha nada que estar ali, ouvindo) e a mulher me diz: é um absurdo isso, e não é a primeira vez...
A inveja... A inveja é uma merda. Não acredito. Eu recalcada porque o barulho não era meu e a outra, com um gostosão do lado, querendo acabar com a festa alheia. Eu olhei para ele, ele olhou para mim. Ri. Botei a carona para dentro da janela. Por dentro, pensei: se quiser parar de ouvir o barulho dessa reclamona aí do teu lado é só vir aqui. A gente encobre, rapidinho, o barulho dos outros.
Helen

O meu editorial

Esse é um blog de uso coletivo. Escrito por um monte de porras-loucas que adoram viver. Não é preciso estar na noite para encontrar uma grande aventura. Não é preciso um grande amor, mas homem baixinho é difícil de aguentar, né? Não é preciso estar solteira para ser independente e continuar tentar entender a cabeça masculina... E a feminina, porque a minha eu não entendo. Já desisti.
Ia me dar as boas-vindas ao blog... Mas dos meus 20 e tantos anos, já são mais de 13 vivendo os efeitos colaterais...
Ah! Façamos um trato: cada um conta os seus podres. Contar os das outras pode queimar o filme....
Quem sabe, fica quieto. Quem imagina, está perdendo tempo: tem coisa melhor para imaginar na vida. Por isso, vou assinar como Helen. Uma menina de um livro que, se não fosse de ficção, estaria aqui no efeitos colaterais junto conosco... Somos duas no mesmo nick. Mas eu, a partir de agora, sou Helen.
Será que rola dar o telefone de alguma Helen para não me torrarem mais o saco no final de semana?